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sábado, 10 de novembro de 2018

Como honrar e demostrar apreço pelo seu pastor?



“Lembrai-vos dos vossos pastores, os quais vos pregaram a Palavra de Deus” (Hb 13.7)

            Conta-se que certa vez John Owen, pastor congregacional, homem admirado por suas habilidades intelectuais como teólogo, exegeta e expositor das Escrituras, disse a um amigo que estaria disposto a trocar todos os seus talentos pela apreciação que a igreja de John Bunyan demonstrava a este. Se essa história é verdadeira, podemos conjecturar duas coisas básicas: (1) Owen se ressentia pela falta de elogios e encorajamentos e/ou (2) a igreja que ele pastoreava não era sábia a ponto de expressar sua apreciação pelo pastor que tinha.

            A história de Owen continua sendo verdadeira em relação a muitos pastores e igrejas nos dias atuais. Poucas atitudes são mais ofensivas e alimentam mais o descontentamento de um líder que a falta de estima e encorajamento. Poucos deveres são mais negligenciados pela igreja contemporânea que o mandamento bíblico de honrar e apreciar seus líderes (cf. 1Tm 5.17, 1Ts 5.12-13, Hb 13.7 e 17). Mas essa realidade não necessita ser perpetuada. Toda cultura estabelecida pode ser mudada e melhorada à luz das Escrituras. Dessa forma, é importante que cada membro de uma igreja local aprenda a valorizar e expressar apreço pelo seu pastor. 
O ministério pastoral vai muito além da mera pregação de sermões e algumas visitas. O pastor é aquele que vela pelas almas e cuida do crescimento espiritual das ovelhas que lhe foram confiadas (cf. At 20.28 e Hb 13.17). Nesse sentido, ele dedica várias horas aconselhando alguns, confrontando outros e mediando situações que ninguém mais parece querer tratar. O pastor orienta casais em situações de separação, adultério, crises e intercede (até com lágrimas) pelas famílias de seu rebanho. De fato, ele se angustia quando um membro da igreja está enfermo fisicamente e se inquieta muito mais quando um deles está doente espiritualmente. Muitas vezes, não se considera como fica o coração de um pastor quando há a necessidade de oficializar um funeral, inclusive de bebês. Ainda assim, nesse momento, ele precisa consolar os aflitos ao redor. Além do mais, o estado emocional desse homem pode ser alterado de um momento para outro, quando logo após um funeral, ele precisa ministrar um casamento. Quem é suficiente para essas coisas?  O fato é que trabalho do pastor é mais difícil do que se pensa.
Quando alguém avalia seriamente algumas dificuldades do trabalho pastoral, pode até se questionar o porquê de muitos pastores continuarem nesse ministério. Porém, é fato que pastores fiéis ao Senhor amam o que fazem, pois servem ao rebanho como expressão de sua devoção e amor ao Senhor. A questão não é se os pastores apreciam seu trabalho ou suas ovelhas, e sim que eles também gostariam de ser apreciados e expressar estima é um preceito bíblico para a igreja de Cristo.
Gostaria de motivar você a expressar honra e apreço pelo seu pastor atual ou alguém que tenha sido seu pastor no passado. Nesse sentido, os pastores jubilados devem ser especialmente lembrados. Alguns deles nem imaginam como Deus os usou como instrumentos nas mãos do Redentor para abençoar inúmeras vidas, inclusive a sua. Dessa forma, considere algumas sugestões que, apesar de simples, são significativas e podem ser facilmente realizadas.

  1. Ore pelo seu pastor – inclua o nome dele e de sua família em suas orações regulares. Ore pela vida emocional, saúde física e sustento espiritual e financeiro do seu pastor.
  2. Escreva cartas ou e-mails de encorajamento para ele – todo pastor gosta de saber como ele foi usado por Deus para abençoar suas ovelhas. Uma boa maneira de registrar essas informações é pela escrita. Nessas cartas ou nesses e-mails podem ser incluídos: a informação pessoal de como ele foi usado por Deus para abençoar sua vida, um verso bíblico de encorajamento e a maneira como você ora por ele.
  3. Procure se integrar no trabalho da igreja local – muito do trabalho do pastor seria diminuído se cada membro da igreja se comprometesse com as atividades da mesma. Quando a missão é compartilhada, ela não se torna pesada.
  4. Desenvolva um relacionamento pessoal com seu pastor e com a família dele – amizade também é importante para eles. Faça isso individualmente com o pastor, promovendo oportunidade de um diálogo despretensioso, um café talvez. Mas também promova algo com a família, convidando seu pastor para ir até sua casa em determinada ocasião.
  5. Fale bem do seu pastor – muitos pastores sofrem pelos comentários maldosos de alguns membros. Há pessoas que parecem focalizar defeitos ao invés de virtudes. Com essa atitude, além de quebrarem o nono mandamento, perdem uma excelente oportunidade de valorizar o pastor que têm.
  6. Defenda o seu pastor – as Escrituras ensinam que os pastores devem ter boa reputação (1Tm 3.7). Dessa forma, assuma o compromisso de garantir que a reputação do seu pastor será protegida. Se alguém difamá-lo perto de você, defenda-o e proteja-o dos males de uma língua ferina!
  7. Ofereça ajuda com alguma tarefa pessoal que ele tenha – as muitas demandas do ministério acabam contribuindo para que o pastor sempre deixe suas tarefas pessoais ou deveres da casa para depois. Se um membro da igreja se oferece para auxiliá-lo nesse casos, além de uma motivação para ele, pode também ser uma excelente oportunidade para o desenvolvimento da amizade entre vocês.
  8. Lembre-se: o dia oficial do pastor Quadrangular é no 1º domingo de outubro. Aproveite a oportunidade para realizar uma linda festa, com homenagens e presentes.
  9. Invista na vida de seu pastor: dê presentes, pague cursos, oferte, abrace, fale palavras de bênção. Dê honra a quem merece honra.
  10. Ajude no cuidado uns dos outros na igreja local: visitando, discipulando, acolhendo.

Que o Senhor Deus continue abençoando seu rebanho: pastores e ovelhas!



(Adaptado do artigo original de Valdeci Santos)

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Missionárias no Sertão



Missionárias no Sertão



E muitos dos samaritanos daquela cidade creram nele, pela palavra da mulher, que testificou: Disse-me tudo quanto tenho feito. E diziam à mulher: Já não é pelo teu dito que nós cremos; porque nós mesmos o temos ouvido, e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo. (João 4:39,42)

A mulher, entre os judeus, era não mais que um objeto pertencente ao marido, como seus servidores, suas edificações e demais posses legais. Ela devia ao esposo total lealdade, mas, por princípio, era considerada como naturalmente infiel, desvirtuada e falsa. Por esta razão, sua palavra diante de um juiz não tinha praticamente valor algum.

No interior da sociedade judaica, ela ocupava uma posição bem inferior à do homem. Até na esfera espiritual a mulher era considerada desigual, e para ela estava reservado um local à parte no templo, assim como era obrigada a caminhar, na rua, distante dos homens. Também nos momentos das refeições a mulher era isolada, pois ela não podia se alimentar ao lado dos homens. Assim, ela permanecia em pé, pronta para ajudar o marido a qualquer instante.

Normalmente as mulheres viviam reclusas em suas residências e as janelas, quase sempre, eram construídas com grades para que elas não pudessem ter seus rostos vislumbrados pelos passantes nas ruas. Se um homem tentasse se dirigir a uma mulher, cometia um pecado muito sério.

Por esta breve visão já é possível perceber o quanto Jesus, em sua época, revolucionou o tratamento oferecido pelos homens às mulheres. Um dos episódios mais chocantes do Evangelho é justamente aquele no qual Ele se dirige à mulher samaritana. Este povo era aguerrido adversário dos hebreus, desde a cisão entre as tribos de Israel.

Assim, ao se revelar claramente como o Messias para alguém desta comunidade, especialmente a uma mulher, Ele deixou tanto samaritanos quanto judeus perplexos. Mostrando assim que Deus deseja usar a todos na Grande Comissão, pois foi assim com aquela mulher samaritana.

Muitos creram por causa do testemunho daquela mulher que se dispôs a enfrentar toda uma sociedade desfavorável a ela, enfrentar a desconfiança e incredulidade nas suas palavras pelo fato de ser uma mulher falando em público e que já tivera cinco maridos! ¹

Seu passado a condenava, seu gênero a renegava, mas Deus a usou para conquistar uma cidade. O que dizer então das missionárias, das pastoras, que atuam em nossos dias protagonizando o testemunho de Cristo em uma sociedade tão machista quanto a da época de Jesus?

As missionárias do Sertão são mulheres destemidas que enfrentam sua fragilidade e preconceitos mas que realizam grandes obras no Reino de Deus.

Nos relatos de nossas missionárias temos uma ideia de como é árduo o campo para estas guerreiras:

“Saber lidar de forma ética e espiritual com as questões de aconselhamento familiar, porque não são poucos os lares necessitados de restauração; evitar andar sozinha de moto ou carro com os irmãos (pastores e pastoras são muito observados); vestir-se adequadamente; demonstrar segurança mesmo em meio às dificuldades são apenas alguns dos obstáculos a serem enfrentados. E isso só se consegue sob a direção do Espírito Santo.

Muitos preferem frequentar uma igreja onde há um casal de pastores. É difícil pastorear sendo solteira. Leva um tempo para eles entenderem que Deus capacita os solteiros.

É necessário administrar o tempo com sabedoria, ser disciplinada com os horários para cuidar da família, trabalho, eventuais contratempos e, acima de tudo, dependência do Espírito Santo! Pois são um povo que tem o seu próprio tempo, que espera a chuva pra poder plantar e tem esperança na providência divina, mesmo em meio a idolatria.” (Prª Janieire)

“Existem grandes desafios a serem vencidos. O primeiro está no fato de abrir mão de grandes e melhores oportunidades de sucesso em carreira profissional. Em uma cidade grande e desenvolvida estas chances são mais promissoras. A visão do sertanejo também é diferente, são fatalistas e por isso acostumam-se com a mesmice do dia-a-dia.  A renda da população e baixa e há poucas oportunidades de crescimento profissional e financeiro. Geralmente os homens do sertão não recebem bem uma mulher como sendo sua líder. Ainda existe muito o conceito de que e o homem quem manda e que homem que houve mulher e “barriga branca”. (Prª Elineth)

O nosso desafio é a plantação de igrejas e evangelização contextualizada no sertão do nordeste.

Este é um povo de uma história só: crenças, superstições, sofrimento, costumes, fé. Trata-se de uma realidade triste, amarga, carregada de violência, perfil cultural não ético, exploração do ser humano, cidadãos Brasileiros de segunda categoria, e religião sincrética, legalista e uma visão de Deus profundamente anti-bíblica.

No sertão nordestino está a maioria (71%) das cidades menos evangelizadas do Brasil e nas 30 cidades mais carentes encontramos no máximo 2,5% de evangélicos, sendo a variação de 0,3 a 2,5%.

O isolamento destes missionários também nos chama atenção. Está informado sobre as novidades ou participar de eventos que a igreja promove na capital não é uma tarefa fácil. Visitar familiares fica ainda mais difícil.

Sinto falta de não poder participar ativamente dos eventos como antes dos eventos” (Prª Janieire)

A maior dificuldade está em ficar longe de nossos familiares. As pessoas do sertão exigem muito a presença e visita dos pastores em suas casas, diferente de uma igreja de cidade grande. Portanto é difícil ter tempo para visitar os familiares.” (Prª Elineth)

Isto se dá devido a própria cultura sertaneja, enquanto nas cidades globalizadas reina o individualismo, no sertão impera a coletividade e o conceito de privacidade já não existe.

“Em relação a sermos ministradas, nos sentimos carentes. Pois é muito difícil participar de eventos na capital. Primeiro pela distância e também pelo gasto depreendido em cada viagem. A arrecadação das igrejas sertanejas é pequena.” (Prª Elineth)

Quando os missionários possuem filhos, outro fator aparece:

“A escola é bem precária. Pouca oferta de cursos e quando tem algum de qualidade eles são caros”.

“Sentimos falta das muitas opções de lazer que a capital oferece. No sertão uma boa opção de lazer e uma raridade. O custo de vida é alto”. (Prª Elineth)

O Sertão carrega um legalismo religioso profundo, a própria cultura determina o que deve ser considerado pecado.

“Também há um certo preconceito em relação a vestimentas. Para grande parte das mulheres do sertão e até dos homens, existe o tabu de que uma pastora não deve se produzir muito, ou nada! “Quanto menos produzida mais crente e santa é a pastora. É mais valorizado quem grita em suas pregações” (Prª Elineth)

Outra dificuldade é a perseguição de outros seguimentos evangélicos. Isto tem atrapalhado significativamente a evangelização do sertão.

Mesmo com tatas adversidades, estas mulheres continuam firmes em seu chamado, fazendo a diferença no semiárido brasileiro.

Quando dizemos "sim" ao nosso chamado ministerial, Deus confirma dia após dia que Ele está no comando e no controle de tudo!” (PrªJanieire)




Motivos de Oração:

ü  Sabedoria e discernimento nas questões culturais e na criação dos filhos

ü  Consolo e abrigo do Espírito Santo nas horas difíceis

ü  Provisão financeira

ü  Igrejas fortes e saudáveis

ü  Saúde física, emocional, espiritual

ü  Unidade do corpo de Cristo

ü  Despertar da igreja para abraçar em oração e ações os obreiros do sertão.

ü  Sabedoria para edificarem também suas casas.






Fonte¹: http://www.infoescola.com/sociedade/a-mulher-em-israel-na-epoca-de-jesus/

- Oficinas Escola Quatro Cântaros

- Relato das missionárias do Sertão:

A Mulher Sertaneja


A Mulher Sertaneja

Ao lado do sertanejo, quase invisível, tem uma mulher que também “conhece os horrores da seca e os combates cruentos com a terra árida e exsicada”. Assim como o homem, a mulher sertaneja conhece “as cenas periódicas da devastação e da miséria” e não se apavora com o “quadro assombrador da absoluta pobreza do solo calcinado, exaurido pela adustão dos sóis bravios do Equador”. 

A família sertaneja tem a figura de um pai muito ausente, que somente coloca comida dentro de casa. Quase não existe aproximação nem um relacionamento saudável com os filhos, e geralmente vai trair sua esposa, quando não acontece de abandoná-la. Não são poucos os casos de mulheres cujos maridos se foram entre os retirantes da seca em busca de trabalho em outras regiões do país e nunca mais voltaram para casa.

Sabendo que a mãe de cada sertanejo é considerada uma santa por seu papel social de educadora, de proteção e em especial aquela que foi abandonada pelo marido, mas que lutou de forma aguerrida para criar seus filhos. A mãe sertaneja é a única expressão de amor em uma sociedade sangrenta e cheia de ódio, por isso essa devoção familiar é transferida para a esfera religiosa no culto a “Nossa Senhora”. A sociedade sertaneja é matriarcal.

ü  O Preconceito:

No geral a mulher é tida como sexo frágil, delicada e meiga. Mas quando o assunto é mulher sertaneja, ela é estigmatizada com adjetivos opostos. A mulher do sertão é quase sempre apresentada como uma mulher masculinizada (mulher macho, sim, senhor) capaz de assumir qualquer tipo de trabalho por mais duro que seja.

Outras tantas imagens são veiculadas no sentido de desqualifica-las e estigmatizá-las. Adjetivos como: matuta, caipira, tabaroa, agreste, beata, cafona e outras tantas “qualidades” vinculadas a ideia de incivilização que lhes são impostas.

Sempre são vistas como mulheres pobres, de pele enrugada e vida sofrida, sempre fora dos padrões de moda e beleza. Casos de sucesso (mulheres bem sucedidas) e de beleza nunca são mostradas em reportagens nem muito menos na literatura. Sua participação na história é sempre esquecida.

Há uma diferença das mulheres da capital e das mulheres do sertão. São contextos diferentes. Uma mulher do sertão sofre preconceito de mulheres da capital. Mas se ambos forem para o Sul/Sudeste do país o preconceito para ambas é igual.



ü  Prostituição e Adultério

Lamentavelmente isto é uma área muito triste. Por falta de oportunidades e por falta de educação e escolaridade muitos dos jovens se prostituem na adolescência. Os rapazes são estimulados pelos homens para provar que são machos de verdade. As meninas por falta de consideração procuram receber esta atenção e carinho.

O adultério é algo comum e tolerado enquanto o homem não deixa de sustentar a sua família.

Qualquer outra perversidade se encontra também, portanto é tabu. Ninguém fala sobre abusos de próprias familiares. Mas sabemos que isto acontece muito.

ü  As dificuldades Sociais

Vítimas de analfabetismo, violência doméstica que predomina em uma sociedade machista, vítimas da seca - percorrem longas distâncias em busca de água, precariedade no atendimento de saúde. Dificuldade de emprego e renda. Condições de moradia precária.

ü  Sinais de mudança

Engana-se quem pensa que o sertão nordestino permanece à margem das grandes mudanças que têm acontecido nos últimos anos. A antena parabólica é, sem sombra de dúvida, o novo símbolo do sertão nordestino. Com a parabólica, instaurou-se um processo de secularização sem precedentes na história dos sertanejos. A modernização, os apelos de consumo, os novos modos de relacionamentos e a confusão entre o virtual e o real têm produzido uma mentalidade destituída de valores e de raízes. O sertão das parabólicas sofre o impacto da internacionalização dos costumes e dos modos modernos de pecar. O sertanejo tornou-se mais secularizado, mesmo fundamentalista e menos idólatra. Mais vulnerável à prostituição, ás drogas e ao alcoolismo. (Aurivan Matinho)

O sertão contemporâneo é o sertão do celular, das parabólicas, das motos em vez do jegue, da era virtual.

Motivos de Oração:



a)       Inserção no mercado de Trabalho.

b)      Valorização da mulher sertaneja como digna de atributos femininos, vencendo o preconceito.

c)       Muitas destas mulheres precisam de auto estima e precisam se redescobrirem no Reino.

d)      Precisam saber o quanto são amadas por Deus.

e)      Sabedoria na condução da família.

f)        Acesso aos serviços básicos de saúde e educação.

g)       Libertação das agressões, drogas e álcool.

h)      Que o secularismo não seja a influência para separar as famílias do sertão.

i)        Cura na alma e física dos abusos e violência sofrida.

j)        Libertação da cegueira espiritual.

k)       Que a igreja enxergue estas mulheres como Deus as vê. E não sejam mais esquecidas.

l)        Por água nas regiões de seca e moradia digna.

m)    Pelo fim dos abusos sexuais e pedofilia

Fontes:

http://www.tanianavarroswain.com.br/labrys/labrys11/libre/zuleide.htm

http://pt.slideshare.net/BPJCA/ser-mulher-no-serto-os-diversos-esteriotipos-e-preconceitos-que-estigmatizam-a-mulher-sertaneja

Livors: O Grito do Sertão Nordestino (Missão Juvep) e Missionários para o Sertão Nordestino (Ildemar Nunes de Medeiros)

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Responsabilidades da Ovelha

Sabei que o SENHOR é Deus; foi ele, e não nós, que nos fez povo seu e ovelhas do seu pasto. Sl.100:3

Muito se tem ouvido sobre a responsabilidade de um pastor, mas pouco ou nada se fala sobre a responsabilidade de uma ovelha. Muitas ovelhas, se sentem a vontade para cobrar de seus pastores um pastoreio exemplar e sacrificial em benefício do rebanho, mas não se sentem confortáveis quando são confrontadas sobre suas atitudes.
Se somos ovelhas de fato, devemos compreender que não só o pastor, mas eu também devo cumprir com a responsabilidade que me é imposta pela Palavra de Deus.
Meditemos agora em tais responsabilidades:

1. Ovelha deve ouvir somente a voz do seu pastor e obedecê-lo:

Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver. (Hebreus 13:7).

Obedeçam aos seus pastores e submetam-se à autoridade deles. Eles cuidam de vocês como quem deve prestar contas. Obedeçam-lhes, para que o trabalho deles seja uma alegria e não um peso, pois isso não seria proveitoso para vocês. (Hebreus 13:17).

2. Ovelha deve estar junto ao rebanho:

Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns. (Hebreus 10:25).

3. Ovelha deve contribuir com a manutenção da fazenda, mesmo que de forma sacrificial,  empenhando sua vida, doando carne, lã e leite:

"Pode um homem roubar de Deus? Contudo vocês estão me roubando. E ainda perguntam: ‘Como é que te roubamos? ’ Nos dízimos e nas ofertas. Vocês estão debaixo de grande maldição porque estão me roubando; a nação toda está me roubando. Tragam todos os dízimos ao lugar onde vocês tem suas necessidades espirituais supridas , para que haja a manutenção de minha casa. Ponham-me à prova", diz o Senhor dos Exércitos, Se assim fizerem, abrirei as janelas do céu e derramarei bênção tão abundante sobre vocês que nem sequer arranjarão espaço para a receber! Experimentem! Deixem-me que vos dê prova disso! (Malaquias 3:8-10).

Sim, vocês devem dar o dízimo, mas não devem esquecer as coisas de maior monta (Mateus 23:23).

Lembrem-se disto: o que semeia pouco, pouco também ceifará; o que semeia em abundância, abundância também ceifará. Cada um oferte segundo propôs no seu coração. Não como uma obrigação, porque Deus ama quem dá com alegria. (2 Coríntios 9:6,7).

4. Ovelha deve gerar outras ovelhas:

E disse-lhes: "Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas.
Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. (Marcos 16:15,16).

Não foram vocês quem me escolheram, mas eu vos escolhi a vocês e vos nomeei para irem e produzirem muito fruto, e fruto que perdure, de modo que o Pai vos dê tudo o que lhe pedirem em meu nome. (João 15:16).

5. Ovelha deve amamentar suas crias:

Não foram vocês quem me escolheram, mas eu vos escolhi a vocês e vos nomeei para irem e produzirem muito fruto, e fruto que perdure, de modo que o Pai vos dê tudo o que lhe pedirem em meu nome. (João 15:16).

Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos". (Mateus 28:19,20).

6. Os pastores sempre guiaram seus rebanhos a um lugar de paz e tranquilidade, onde havia água limpa e bom pasto. As vezes a viagem durava dias. Muitas vezes os pastores demoravam a retornar dos campos. Por esta razão a ovelha deve provê para o seu pastor. Provê a vestimenta doando a lã, provê a bebida doando o leite, provê o alimento doando a carne. O pastor cuida da ovelha e a ovelha cuida do pastor.

Qual é o soldado no exército que paga as suas próprias despesas? Alguma vez já ouviram de um agricultor que depois da colheita não tenha o direito de comer dela? Qual o pastor que não tenha direito de beber do leite do seu rebanho? Nem o que eu estou aqui a dizer são meras considerações humanas. Trata-se daquilo que diz a própria lei de Deus. Porque na lei que Deus deu a Moisés está escrito: Não ponhas uma mordaça na boca de um boi para impedir que coma do trigo que está a trilhar. Acham vocês que Deus estava a pensar apenas nos bois quando disse isto? Não se referia também a nós? Com certeza que sim. Tal como aqueles que lavram a terra, e que debulham o trigo devem contar em receber parte da colheita, os obreiros cristãos devem ser pagos pelos crentes a quem servem. Nós plantámos a semente espiritual nas vossas almas. Será pois muito esperar em troca apoio material? Vocês não sabem que aqueles que trabalham no templo alimentam-se das coisas do templo, e que os que servem diante do altar participam do que é oferecido no altar? Da mesma forma, o Senhor manda que aqueles que pregam as boas novas sejam mantidos pelos que o aceitam. (1 Coríntios 9:7-11,13 e 14). 

Os pastores da igreja, que cumprem zelosamente a sua missão, devem ser bem recompensados, digno de duplo salário, principalmente os que se dedicam não só à pregação como também ao ensino. (1 Timóteo 5:17).

Aqueles que recebem instrução sobre a palavra de Deus devem repartir os seus recursos com os que os instruem. (Gálatas 6:6).

7. Ovelhas devem honrar seu aprisco, ou seja, sua congregação e ajudar os mais fracos, deve se disponibilizar ao serviço cristão:

E quanto a vós, ó ovelhas minhas, assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu julgarei entre ovelhas e ovelhas, entre carneiros e bodes. Não lhes basta comerem em boa pastagem? Deverão também pisotear o restante da pastagem? Não lhes basta beberem água límpida? Deverão também enlamear o restante com os pés? Deverá o meu rebanho alimentar-se daquilo que vocês pisotearam e beber daquilo que vocês enlamearam com os pés? " ‘Por isso assim diz o Soberano Senhor a eles: Vejam, eu mesmo julgarei entre a ovelha gorda e a magra. Pois vocês forçaram passagem com o corpo e com o ombro, empurrando todas as ovelhas fracas com os chifres até expulsá-las, eu salvarei o meu rebanho, e elas não serão mais saqueadas. Julgarei entre uma ovelha e outra. (Ezequiel 34:17-22).

Mas nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos. (Romanos 15:1).

Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas. (Mateus 10:16).

8. Ovelha deve andar junto com seu pastor e não andar atrás de falsas doutrinas nem de outros pastos. Não segue pescadores de aquário : a ovelha só come da sua manjedoura e não come da manjedoura da sua vizinha. Não fica de igreja em igreja.

Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador. Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas.
A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas, e as traz para fora. E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz. Mas de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos. (João 10:1-5).

9. A ovelha confia na direção do pastor:

Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas. (Salmos 23:2).

10. A ovelha aceita a correção do pastor: quando uma ovelha teima em se desviar do rebanho, o pastor lhe quebra a pata e passa a andar com esta ovelha nos ombros até ela sara, para que ela aprenda a não se afastar mais de seu pastor.

A tua vara e o teu cajado me consolam. (Salmos 23:4).

E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela. (Hebreus 12:11).

 Por fim, vamos avaliar estes vídeos e aprender o que é ser ovelha de verdade: