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segunda-feira, 17 de julho de 2017
Jesus, um pregador da Cidade
Mt.9:35
E percorria Jesus
todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando as boas novas do
reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades.
E
se no dia do juízo Deus chamasse seu nome e dissesse: - Fulano de tal, você
falhou com sua cidade.
O
que você está fazendo para não falhar com sua cidade? O que você pode fazer
para não falhar com sua cidade?
Você
ama a sua cidade? Não se trata simplesmente de gostar do lugar onde você mora,
se trata de amar as pessoas que residem a sua volta.
A
opinião popular com frequência visualiza a bíblia em geral e em especificamente
o ministério de Jesus como se tudo tivesse ocorrido em um contexto rural. Mas
não é bem assim.
A
Palestina no tempo de Jesus estava passando por um rápido desenvolvimento
urbano. Sua população, de cerca de 2,5 a 3 milhões de habitantes, vivia em
numerosas cidades pré-industriais e em vilas em torno de Jerusalém. A região
central tinha uma população estimada em cerca de 90 mil habitantes. Josefo,
historiador judeu do século I, falou que eram cerca de 3 milhões de habitantes.
O Talmude (Coleção de escritos dos judeus, contendo explicações e tradições
referentes à Lei de Moisés.), chega a falar que haviam 12 milhões de
habitantes.
Não
é muito diferente da realidade que estamos vivendo hoje. O século XX começou
com 15% da população mundial vivendo nas cidades e terminou com 15% vivendo
fora das cidades.
Estima-se
que em 2050 90% da população mundial esteja vivendo em cidades.
O
que acontece nas cidades acaba por afetar uma nação inteira e o mundo caminha
na direção que as cidades seguem, pois elas são os centros de poder político,
de atividade econômica, de comunicação, de pesquisa científica e tecnológica,
onde estão as faculdades, influência moral e religiosa.
Conforme
Jesus desenvolvia Seu ministério, ele foi focalizando os centros urbanos da
Palestina (Mt.11:1 / Lc. 4:43 / Lc.13:22). Jesus visitou Jerusalém pelo menos
três vezes. Isso colocou Jesus em contato com um número maior e mais variado de
pessoas do que Ele teria encontrado numa zona rural: mulheres, soldados,
líderes religiosos, gente rica, comerciantes, cobradores de impostos, gentios,
prostitutas, mendigos, gente pobre etc.
Eram
essas multidões que ele atraía e das quais tinha compaixão:
Mt.9:36
Vendo
ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como
ovelhas que não têm pastor.
O que você sente quando passa pelas ruas da
sua cidade e encontra com estas multidões?
As cidades representam o grande desafio para
as missões cristãs devido ao seu tamanho, sua influência e suas necessidades.
A
estratégia urbana de Jesus estabeleceu um modelo para seus discípulos e a
igreja do primeiro século. Ao enviar seus discípulos Jesus, os enviou às
cidades (Mt.10:5, 11-14 / Lc.10:1, 8-16). Mais tarde, o movimento se expandiu
por todo o império romano, mediante a evangelização urbana que implantou
igrejas cristãs no mínimo em 40 cidades no final do século I.
Hoje
esta tarefa de alcançar as cidades está em nossas mãos. Missões começa onde eu
estou.
“Se
Deus chamou você para a sua igreja, Ele o chamou para a sua cidade”.
A
igreja é enviada também às cidades, não para assimilar-se a ela, mas para
transformá-la, para libertá-la de seus pecados. Se nossa cidade está em trevas,
precisamos acender a luz.
Mt.5:14-16
“Vocês
são a luz do mundo... Não se acende uma lâmpada e se coloca debaixo de uma
vasilha, mas no candelabro, e ilumina a todos os que estão na casa. Assim
resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras
e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.
Entendo
a importância que as cidades tiveram no ministério de Jesus, o exemplo Dele
pregando nas áreas urbanas da Palestina, tem muito a nos ensinar sobre como
devemos agir.
Quando
Jesus enviou os discípulos ás cidades onde Ele queria ir, ele os enviou a
pregar de casa em casa e a orar pelas pessoas, curando os doentes e libertado
os cativos. Por isso fazemos células e cultos simultâneos. Jesus os ensinou a
pregarem as boas novas do Reino. O que são as boas novas do Reino:
A
boa notícia é que Deus providenciou salvação da condenação eterna, libertação
do jugo do pecado através de Jesus Cristo. A boa notícia é que no Reino não há
lágrimas (pois o Senhor consola os tristes), não há morte (porque recebemos
vida abundante), não há pranto e nem clamor (porque Jesus é o príncipe da paz e
aquele que satisfaz todas as necessidades, não há doentes (porque Jesus cura
todas dor) – Ap.21:4
O
Senhor quer resgatar nossa cidade:
At.18:9,10
–
Não tenha medo, continue pregando e não se cale, 10porque eu estou com você.
Ninguém poderá lhe fazer nenhum mal, pois tenho muitas pessoas desta cidade.
Você
deseja alcançar sua cidade para Cristo? Está disposto a ir nas casas e orar
pelas pessoas?
Mt.9:37,38
– A colheita é grande mesmo, mas os
trabalhadores são poucos. 38Peçam ao dono da plantação que mande mais
trabalhadores para fazerem a colheita.
Você pode dizer eis-me aqui?
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