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quarta-feira, 4 de setembro de 2019

O Espírito Santo e Missões


Lc.4: 14-19


14Então, Jesus, no poder do Espírito, regressou para a Galiléia, e a sua fama correu por toda a circunvizinhança. 15E ensinava nas sinagogas, sendo glorificado por todos. 16Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler. 17Então, lhe deram o livro do profeta Isaías, e, abrindo o livro, achou o lugar onde estava escrito: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos. e proclamar o ano da graça¹ do Senhor” (o ano aceitável do Senhor).

¹ Dektos: aceito, aceitável - derivado de Dechomai: receber ou conceder acesso a um visitante, não recusar relação ou amizade, receber favoravelmente, tornar próprio de alguém (ele nos comprou), aprovar, não rejeitar, tomar sobre si mesmo, sustentar, carregar, suportar (graça).
O ano aceitável era o ano do Jubileu em Israel. O ano em que todos os escravos eram libertos e as dívidas eram canceladas. Esta é a obra de Jesus na vida dos que creem.

1.       Três marcas de uma igreja saudável

Jesus, nosso modelo, nos mostra as três marcas de uma igreja saudável, seja a nível individual ou coletivo:
1-      Adoração: Ele era glorificado por todos (vs.15)
2-      Comunhão: Ele foi a sinagoga, congregar, como era seu costume (vs.16)
3-      Proclamação: Ele anuncia o ano da graça (vs.19).
Note que o texto começa dizendo: Então, Jesus, no poder do Espírito.
Quem promove a saudabilidade da igreja é o Espírito Santo. Somente Ele pode gerar na igreja estas três marcas. É Ele que nos conduz em uma adoração aceitável a Deus, é Ele que promove a comunhão e unidade dos crentes e é Ele quem nos leva a proclamar o Evangelho.
Nos deteremos agora na marca proclamação.
Jesus, assim como a igreja, é enviado pelo Espírito. Jesus inaugura a era do Espírito Santo, e esse texto lido por Jesus, do profeta Isaías, acaba sendo o texto inaugural para toda a sua missão. Esse texto serve de definição da missão integral e da Grande Comissão. Esses versículos escolhidos por Jesus definem a missão da igreja: evangelização, discipulado, compaixão, libertação e justiça social.
Em Lucas 24, Jesus repete o ensinamento:
Lc.24:44-49
44A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. 45Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras; 46e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia 47e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém. 48Vós sois testemunhas destas coisas. 49Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai; permanecei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder.
Novamente vemos inter-relacionados a missão e o Espírito Santo.

2.       O que é missões?

É tudo o que a igreja realiza, no poder do Espírito Santo, para cumprir a Missão de Deus.
A Missão de Deus é resultado do próprio caráter de Deus. Em essência Deus é um Deus missionário. A Missão de Deus é reconciliar o mundo consigo mesmo. É o movimento de Deus em relação ao mundo. É Deus tomando a atitude para a salvação do Homem. “Não é a igreja que tem uma missão na terra, é o Deus da Missão que tem uma igreja na terra.”
A Missão de Deus é o que institui as missiones ecclesiae (missões da igreja).
Missões na igreja inclui: evangelismo, consolidação, discipulado (treinamento), envio, oferta missionária, intercessão missionária e plantio de igrejas.

3.       O Espírito Santo e Missões

Não há missões sem milagre!
A disposição gerada no coração da Igreja de investir, enviar, interceder, ou ainda envolver-se de alguma forma com a obra missionária mundial. E a vontade dos que são enviados, desejando desgastarem-se, esforçarem-se; a ação do Espírito transformando o ordinário em especial, para alcançarmos o mundo todo para Cristo – desejo de Deus. É um milagre!
Dependemos do Espírito para converter o coração, juntar o povo, levá-lo a adorar a Cristo e inflamá-lo a pregar o evangelho. E o vento sopra onde quer.
Duas perguntas poderiam surgir perante este quadro: Qual a relação entre a expansão do evangelho e a pessoa do Espírito Santo? E quais os critérios para uma Igreja, cheia do Espírito, envolver-se com a expansão do evangelho do Reino?
Em uma macro-visão percebemos que esta relação poderia ser observada em três áreas distintas, porém, inter-relacionadas. Primeiramente através da essência da pessoa do Espírito e Sua função na Igreja de Cristo. Em segundo lugar pela essência da pessoa do Espírito e Sua função na conversão dos perdidos. Finalmente pela clara ligação entre os avivamentos históricos e o avanço missionário.

3.1 A essência da pessoa do Espírito e sua função na Igreja de Cristo.

Em Lucas 24 Jesus promete enviar-nos um consolador, que é o Espírito Santo, e que viria sobre a Igreja em Atos 2 de forma mais permanente. Ali a Igreja seria revestida de poder. O termo grego utilizado para “consolador” é “parakletos” e literalmente significa “estar ao lado”.
A essência da função do Espírito Santo é estar ao lado da Igreja de Cristo e fazê-la possuir a face de Cristo e espalhar o nome de Cristo. Nesta percepção, O Espírito Santo trabalha para fazer a Igreja mais parecida com seu Senhor e fazer o nome do Senhor da Igreja conhecido na terra.
É o Espírito Santo que levanta os vocacionados, os obreiros para a seara. (At.13:1,2).

3.2 A essência da pessoa do Espírito e sua função na conversão dos perdidos.

Cremos que é o Espírito Santo quem convence o homem do seu pecado.
O homem natural sabe que é pecador, porém apenas com a intervenção do Espírito ele passa a se sentir perdido. Portanto em toda apresentação do evangelho, se o Espírito Santo não convencer o homem do pecado e do juízo, nossa exposição da verdade de Cristo não passará de uma apologia humana.
1º Tess. 1:5
Porque o nosso evangelho não chegou até vós tão-somente em palavra, mas, sobretudo, em poder, no Espírito Santo.
A pessoa do Espírito Santo, sua natureza e missão, é quem faz a diferença entre um ouvir acomodado do evangelho e sede de Deus, quebrantamento e entrega a Cristo.

3.3   A clara ligação entre os avivamentos históricos e os movimentos missionários.

Se observarmos os ciclos de avivamentos perceberemos que a proclamação da Palavra torna-se uma consequência natural desta ação do Espírito.
Como resultado de um avivamento, a partir de 1730 John Wesley durante 50 anos pregou cerca de 3 sermões por dia, a maior parte ao ar livre, tendo percorrido 175.000 km a cavalo pregando 40.000 sermões ao longo de sua vida.
Como resultado do avivamento em meados de 1900 Aimee Semple Macpherson inicia suas cruzadas evangelísticas que culminam na fundação da Igreja do Evangelho Quadrangular.

4.       O Pentecoste e a proclamação

O Espírito Santo é a pessoa central no capítulo 2 de Atos e Lucas é justamente o autor sinóptico que mais fala sobre Ele utilizando expressões como “ungido” pelo Espírito, ou “poder” do Espírito ou ainda “dirigido” pelo Espírito demonstrando que na teologia Lucana o Espírito Santo era realmente o “Parakletos” que viria.
Em meio a este momento atordoante do Pentecostes (vento, fogo, som e línguas) o improvável acontece. Aquilo que seria apenas uma festa espiritual interna para 120 pessoas chega até as ruas. O caráter missiológico do evangelho é exposto. O Senhor com certeza já queria demonstrar desde os primeiros minutos da chegada definitiva do Espírito sobre a Igreja que este poder – “dinamis” de Deus - não havia sido derramado apenas para um culto cristão restrito, a alegria íntima dos salvos, ou a confirmação da fé dos mártires.
O plano de Deus incluía o mundo de perto e de longe em todas as gerações vindouras e nada melhor do que aquele momento do Pentecoste quando 14 nações estavam ali presentes e, no meio desta balbúrdia da manifestação de Deus, cada um – milagrosamente – passou a ouvir o evangelho em sua própria língua.
Era o Espírito Santo mostrando já na sua chegada para o que viria. Em um só momento Deus fez cumprir não apenas o “recebereis poder”, mas também o “sereis minhas testemunhas”. A Igreja revestida nasceu com uma missão: testemunhar sobre Jesus.
Daí muitos se convertem e a Igreja passa de 120 crentes para 3.000 e depois 5.000. Não sabemos o resultado daqueles representantes de 14 povos voltando para suas terras com o evangelho vivo e claro “em sua própria língua”.
Podemos retirar daqui algumas conclusões bem claras. Uma delas é que a presença do Espírito Santo leva a mensagem para as ruas, para fora do salão, e alcança pessoas de fora.

4.1 A ação do Espírito Santo não produz uma Igreja enclausurada.

Todas as pessoas que foram cheias do Espírito Santo foram usadas grandiosamente para anunciar o Evangelho.
O batismo no Espírito Santo não somente dá poder para pregar Jesus como Senhor e Salvador, como também aumenta a eficácia desse testemunho, fortalecido e aprofundado pelo nosso relacionamento com o Pai, o Filho e o Espírito Santo por termos sido cheios do Espírito.
O genuíno batismo no Espírito Santo nos trará mais desejo e poder para testemunhar da obra redentora do Senhor Jesus Cristo (Lc 4.18; At 1.8; 2.38-41; 4.8-20; Rm 9.1-3; 10.1). Inversamente, qualquer suposto batismo no Espírito que não resulte num desejo mais intenso de ver os outros salvos por Cristo, não provém de Deus (At.4.20).

4.2 A ação do Espírto Santo não produz uma Igreja segmentada

Após a ação do Espírito sobre os 120, depois 3.000, depois 5.000, não houve segmentação, divisão, grupinhos na Igreja. A Igreja possuía “um só coração e uma só alma” como resultado direto da ação do Espírito Santo em Atos 2.

4.3 A ação do Espírito Santo não produz uma Igreja autocentrada

Certamente uma Igreja que havia experimentado o poder de Deus, de forma tão próxima e visível, seria impactada pelo sobrenatural.
Porém, quando a ação sobrenatural é conduzida pelo Espírito Santo a única pessoa que se destaca é Jesus, a única pessoa exaltada é Jesus, a única pessoa que aparece é Jesus. E o resultado é que outros passem a amar mais a Jesus.

5.       Conclusão

O sucesso na obra missionária, o plantio de igrejas, o crescimento da igreja local não é resultado de habilidade humana ou metodologia certeira mas sim fruto da ação do Espírito que convence o homem do pecado e do juízo. A dependência da ação do Espírito é, portanto, condição necessária e fundamental para sonharmos ver igrejas nascendo entre os povos, em Cristo, para Deus.
O Espírito Santo está comprometido a realizar a tarefa da grande comissão, independentemente de quanto tempo demore. Sua presença contínua é necessária para o sucesso do plano de Deus na vida dos homens. A obra do Espírito Santo é mútua: "Tão somente sê forte e mui corajoso para teres cuidado de fazer segundo toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que sejas bem sucedido por onde quer que andares" (Js. 1.7).
"Sem Ele, não podemos; sem nós Ele não quer". Jesus disse que seríamos testemunhas ao receber o Espírito Santo. Paulo disse que somos cooperadores no Reino. Vamos seguir o conselho de Paulo em Ef. 5:18 e procuremos nos encher constantemente do Espírito Santo, para sermos instrumentos poderosos nas mãos de Deus para o avanço do Evangelho.
Você pode e deve cumprir a missão. Você não está só, o Espírito Santo está cooperando com você na missão! Aleluia!

Lembrem-se que o nosso Deus é aquele que transforma as limitações humanas em realizações divinas.


Fonte: Plantando Igrejas (Ronaldo Lidório) ,Bíblia Missionária de Estudo, Bíblia Pentecostal, Bíblia Thompson, Ilumina Gold, Bíblia Strong.

Missões News 08/2019

quinta-feira, 7 de março de 2019

Tenho piercings e agora? Posso fazer Tatuagens?



O piercing é mais um adorno ou uma porta aberta para a corrupção da alma e do corpo?

Nestas últimas duas ou três semanas, fiquei impressionado com a inquietação surgida à respeito de piercings e tatuagens. O que está por detrás da moda da sociedade moderna na qual estamos mergulhando?
Pesquisei sobre o assunto e com a ajuda de um amigo, descobri coisas importantes à respeito do tal “adorno” para o corpo.
Mais do que a tatuagem, embora possa ser removido, o piercing é considerado mais agressivo do que a tatoo. Assim como a tatuagem, ele também tem origem nos povos antigos e está ligado à rituais espirituais da Índia, da Indonésia e tribos da África. Foi esquecido na Europa do séc. XX e retornou como “moda” pelo movimento Underground no nosso século.
O problema é que, além de ser um ato agressivo para o nosso corpo, ele tem significados espirituais. Ainda que hoje, o piercing está sendo usado como acessório fashion, parte da moda atual, contudo, sua origem não é tão simples.
Até mesmo os artigos seculares à respeito do piercing, admite seu “sinônimo de agressividade, assim como a tatuagem, ele também é uma tentativa da individualidade, uma tentativa de sair da identidade familiar para a grupal.” – revista Galileu.
Fruto do exibicionismo, da loucura ou da simples vontade de se ornamentar, os anéis corporais foram trazidos da cultura underground da costa da Califórnia (USA) e do universo sadomasoquista, por jovens que viram nele uma nova forma de exaltar o corpo e as suas zonas erógenas.Outrora os anéis corporais tinham conotações sagradas, dramáticas e classicistas. Para alguns povos primitivos era uma prática clandestina, utilizada tanto para preservar a castidade, como para provocar a estimulação sexual.”– Carmem Martin
“Nos templos Astecas e Maias, os sacerdotes faziam piercings em suas línguas como parte de um ritual de comunicação com os deuses.” – História do Piercing.
Um dia desses entrei num site gospel e pesquisei num fórum, a opinião de alguns jovens cristãos, fiquei surpresa ao conferir uma das respostas “não vejo mal algum, Rebeca usava piercing…” – referindo-se ao fato do servo de Abraão presenteá-la com pulseiras e colocar em seu nariz uma argola – Gên. 24:22, 30 e 47. Mas precisamos entender bem isso, para não distorcermos a Palavra do Senhor – o servo de Abraão tinha sido encarregado de encontrar uma esposa para Isaque. Ele pediu à Deus um sinal à respeito daquela que Deus tinha separado para Isaque e o Senhor respondeu conforme ele pediu. Os presentes dados à Rebeca significavam que ela tinha sido escolhida, em especial a argola no nariz, foi usada como símbolo de posse, de domínio. Era como se o servo de Abraão dissesse à todos daquela região “homens, tirem seus olhos desta moça porque à partir de agora, ela pertence a alguém”. Logo depois, Labão, irmão de Rebeca, vendo o pendente no nariz dela e as pulseiras em suas mãos, sai imediatamente para saber o que tinha acontecido, para saber quem a tinha escolhido.

Confira parte do artigo sobre o piercing, de Breno Amaral:

Todos os Piercings, assim como as tataugens, são dedicados a deuses e/ou ídolos regionais e territoriais. A partir do momento que você coloca um Piercing ou uma tataugem em seu corpo está aberta a porta para atuação demoníaca, mesmo que você não queira ou não saiba que isso vai acontecer. O diabo não está nem um pouco interessado em saber qual é a sua intenção, ele não quer saber se você sabe ou não o significado do que você está fazendo; ele apenas usa suas artimanhas para se apoderar da sua vida.
Portanto, vou explicar um pouco dos significados dos Piercings nas partes do corpo mais comumente utilizados.
  • O Piercing colocado no nariz significa DOMÍNIO e seu sentido no mundo espiritual é uma distorção do caráter e um direcionamento que causam rebeldia e uma autoconfiança muito exacerbada.
  • O Piercing nas sobrancelhas dá vazão para um APRISIONAMENTO DA MENTE, causando um bloqueio na mente de quem os usa. Para essas pessoas nada tem grande importância principalmente na vida espiritual.
  • O Piercing nas orelhas, muito comum, significa APRISIONAMENTOS EM ÁREAS ESPECÍFICAS do corpo, podendo ser bloqueio do sistema nervoso, sistema simpático e sistema parassimpático. As pessoas que os usam podem sofrer de problemas na coluna, útero, alterações de libido e personalidade e, também, alterações genitais.
  • Um dos piercings que estão mais na “moda” é colocado no umbigo. Este está na área destinada a ALIMENTAÇÃO. Causa distúrbios alimentares. Serve como um local de canalização de espíritos satânicos no corpo de quem os usa. Ele representa a exposição do corpo, visto que as pessoas que os usam gostam de deixá-los à mostra.
  • O Piercing nos lábios significa um DOMÍNIO NA FALA; assim como o que é colocado na gengiva. As pessoas que os usam estão propensas a ter insegurança nessa área, dificuldades para uma boa comunicação, etc. Seu significado na vida dessas pessoas é como de um cabresto e pode ser representado na forma de gagueira. A diferença entre o colocado nos lábios e o que é colocado na gengiva, é que o segundo representa a LUXÚRIA.
  • O Piercing nos órgãos genitais traz como significa principal a PROSTITUIÇÃO. Ele pode causar um estímulo intra-uterino para atuação de espíritos nessa área causando esterilidade e outros problemas nas mulheres e, também, nos homens. Ele traz uma atuação na vida das pessoas que o utilizam.
Bem, significa que todas as pessoas que você vir com esses tipos de piercings estarão manifestando esses sintomas que foram ditos? Não, nem sempre. Mas digo que, com certeza, no mundo espiritual elas estão aprisionadas de alguma forma por essas marcas que elas carregam no corpo. (…)
É simples analisarmos tudo isto, basta um pouco de ponderação e perceberemos que não precisamos adotar tudo o que a moda nos oferece.
Somos separados, uma geração chamada sim para ser extravagante, mas nossa extravagância deve ser expressa à respeito do que nós recebemos do Senhor e do nosso amor por Ele, da nossa busca por Sua santidade. Não necessitamos expressar nossa individualidade e ideais em nosso corpo de forma tão agressiva, afinal, nosso corpo não nos pertence, mas sim ao Senhor.
Por isso não é ideal para o cristão torturar e agredir seu corpo próprio corpo fazendo tatuagens. Está escrito que ai daquele que destrói o templo de Deus, que é o nosso corpo. (1Co.3:16,17).
O ocultismo é real! 

Tatuagem pode pastor?

Com certeza, uma das maiores dúvidas dos jovens hoje é: “Tatuagem pode pastor?”  Geralmente eu respondo assim:
Você já se perguntou como era Jesus? Quando você se depara com imagens esculpidas ou pintadas de Jesus você se pergunta: Será que ele era assim? Cabelos longos, barba, olhos claros… Eu sempre me perguntei: “Por que as escrituras não dizem nada sobre a aparência de Jesus?” Quatro evangelhos, quatro escritores, e nenhum deles usa nenhuma frase para dizer como nosso Salvador era. Por que?
Como Jesus era por fora eu não sei, mas eu sei que o seu interior era tão lindo, mas tão lindo, que não compensava gastar uma frase falando sobre o seu exterior. Os escritores do Novo Testamento ficaram tão impactados com o conteúdo de Jesus, que se esqueceram de mencionar sua aparência. As páginas da biografia de Jesus foram gastas apenas para falar do que realmente importava, seu coração.
Se alguém fosse escrever uma biografia sua, quantas páginas seriam gastas para falar do seu exterior e quantas seriam necessárias para falar do seu interior? Como você é conhecido? Como as pessoas lembram de você? O rapaz das roupas bonitas? A moça do cabelo vermelho? A menino de boné? A menina da maquiagem? O que é mais marcante em você? Sua aparência ou seu interior?
Certa vez, eu me peguei com uma dúvida: “Por que existem pessoas bonitas e pessoas feias?” Por que algumas pessoas são mais favorecidas fisicamente e outras não. Mas o Espírito Santo me fez entender ao ler este versículo.
Mas o Senhor disse: Não se impressione com a aparência nem com a altura deste homem. Eu o rejeitei porque não julgo como as pessoas julgam. Elas olham para a aparência, mas eu vejo o coração.
1Sm 16:7
Ao criar o homem, a vontade de Deus era que ele fosse admirado e reconhecido pelo que ele era e não pela forma que ele aparentava. Infelizmente, este mundo tem conseguido plantar dentro de nós que devemos valorizar mais a embalagem do que o conteúdo. Passamos horas e gastamos fortunas investindo em algo que vai voltar a ser pó da terra daqui a alguns anos. Porém, gastamos tão pouco tempo investindo naquilo que vai durar ETERNAMENTE. Lembre-se, Deus não vê como o homem vê, Ele vê o seu coração.
Somos separados, uma geração chamada sim para ser extravagante, mas nossa extravagância deve ser expressa à respeito do que nós recebemos do Senhor e do nosso amor por Ele, da nossa busca por Sua santidade. Não necessitamos expressar nossa individualidade e ideais em nosso corpo de forma tão agressiva, afinal, nosso corpo não nos pertence, mas sim ao Senhor.
Por isso não é ideal para o cristão torturar e agredir seu corpo próprio corpo fazendo tatuagens. Está escrito que ai daquele que destrói o templo de Deus, que é o nosso corpo. (1Co.3:16,17).
Os depoimentos sempre dão conta - tatuagem vicia - tatuagem é um pacto de sangue com o tatuador...
Olhando a história vamos ver que esta prática sempre esteve ligada a adoração a ídolos. A própria bíblia faz menção e condena esta prática idólatra (Lv.19:28). A tatuagem era sempre ligada a superstição e aso cultos pagãos. Qualquer violação ao corpo era um ultraje ao criador. O ocultismo é real! 
O pecado não pode se esconder atrás do: - não tem nada haver.
Aliás qualquer coisa que você queira fazer que vai escandalizar o evangelho, distorcer a imagem de Jesus em você (a tatuagem sempre dá aparência do mal, muitos ainda levam encaram como uma cultura marginal) é melhor que não faça.
 O que você pode fazer com o seu interior? Essa deve ser sua preocupação. Eu sei o que você poderia fazer para agradar o coração de Deus e faze-lo sorrir. Invista no que é eterno. Seja o mais parecido possível com o primogênito dele. Seja uma cópia de Jesus.
(Fonte adaptado de: Pr. Josué Gonçalves - Portal Amo Família - Bíblia de Estudo Dake).

sábado, 2 de março de 2019

A Falsa Prosperidade


A Falsa Prosperidade

Fp.4:17,19

17Não é que eu só pense em receber ofertas. Pelo contrário, estou interessado nas bênçãos que vocês receberão ao ofertarem. 19E o meu Deus, de acordo com as gloriosas riquezas que Ele tem para oferecer por meio de Cristo Jesus, lhes dará tudo o que vocês precisam.

Quando as pessoas escutam o pastor pregando sobre ser fiel nos dízimos e nas ofertas, eles muitas vezes pensam que o pastor quer a todo custo arrancar dinheiro dos fiéis em benefício próprio. Muitos já dizem: este pastor, ou esta igreja só pensam em dinheiro!
De fato, com o aumento de escândalos e de falsos profetas muitos já foram enganados. A popularização dos absurdos pregados pela tal Teologia da prosperidade só agravou a desconfiança de muitos.
Mas negar a prosperidade bíblia, as bênçãos que veem como fruto da fidelidade nos dízimos e nas ofertas, é no mínimo negar o princípio sobre vida financeira estabelecida no Reino de Deus. É não reconhecer o Deus bíblico que se revela como Jeová-Jiré, o Deus provedor.
A primeira manifestação de Deus para o homem na bíblia é se revelando como Jeová-Jiré. O Deus criador proveu tudo o que Adão precisava e muito mais no jardim do Éden.
Muitos como argumento dizem: quer prosperar, trabalhe e administre bem o seu salário. Ora, isto também é um princípio bíblico que não anula o valor do dar. Até ímpios trabalham e prosperam, pois está escrito que o trabalhador é digno de seu salário, e que o desfrutar do fruto do trabalho é dom de Deus (1Tm.5:18 / Ec.3:13/ Lc.14:28).
A diferença é que a prosperidade que vem como fruto do trabalho sem a fidelidade a Deus nos dízimos e nas ofertas, sem colocar o Senhor como primeiro na vida financeira é uma falsa prosperidade, pois além de deixar o homem vulnerável a ação do devorador, ainda o afasta de Deus.
A única coisa na bíblia que é comparada ao domínio de Jesus sobre o homem é um demônio chamado Mamom, pois é ele que faz com que o homem deixe de servir e amar a Deus, para servir e amar o dinheiro (Mt.6:24).

1Tm.6:10
pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos.

1. A falsa prosperidade:
Eis que estes são ímpios, e prosperam no mundo; aumentam em riquezas. Certamente foi-me inútil manter puro o coração e lavar as mãos na inocência sendo fiel, quando tentei entender tudo isso, achei muito difícil para mim, até que entrei no santuário de Deus, e então compreendi o destino dos ímpios. Certamente Deus os põe em terreno escorregadio e os fazes cair na ruína. Como são destruídos de repente, completamente tomados de pavor!
Salmos 73: 12, 13,16-19
Pv. 24:1a – Não tenhas inveja do ímpio.

No Salmo 73 o salmista questiona se de fato vale a pena ser fiel, pois ele passa por lutas, enquanto nada de ruim parece acontecer com os ímpios.
O próprio Salmo revela o propósito de Deus em permitir o sofrimento na vida do justo: ao passar por lutas o salmista foi buscar a Deus. As vezes Deus permite um sacode em nossa vida para sairmos do comodismo e não negligenciarmos nossa vida espiritual.

Não é a única vez que vemos alguém questionar a Deus sobre o progresso dos infiéis.
Ml. 3:14-18

"Vocês dizem: ‘É inútil servir a Deus. O que ganhamos quando obedecemos aos seus preceitos e andamos lamentando diante do Senhor dos Exércitos? Por isso, agora consideramos felizes os arrogantes, pois tanto prospera o que pratica o mal como escapam ilesos os que desafiam a Deus!’ " Depois aqueles que temiam ao Senhor conversaram uns com os outros, e o Senhor os ouviu com atenção. Foi escrito um livro como memorial na sua presença acerca dos que temiam ao Senhor e honravam o seu nome. "No dia em que eu agir", diz o Senhor dos Exércitos, "eles serão o meu tesouro pessoal. Eu terei compaixão deles como um pai tem compaixão do filho que lhe obedece. Então vocês verão novamente a diferença entre o justo e o ímpio, entre os que servem a Deus e os que não o servem.

Aqui mais uma vez Deus mostra o destino dos infiéis por se apoiarem em sua falsa prosperidade.
2. Princípio Bíblico sobre finanças

a)       Trabalhe, administre bem o que você tem (foi o que Deus disse para Adão no Éden – Gn.2:15 / Gn.1:28-30), mas nunca esqueça que Deus também precisa ser o primeiro em suas finanças, ser honrado em tudo o que você tem, pois tudo vem Dele (Gn.2:16,17).
Muitos querem ser honrados por Deus, sem dar a ele a devida honra em todas as áreas de sua vida.

 Pv.3:9,10
Honra ao Senhor com os teus bens, e com a primeira parte de todos os teus ganhos; E se encherão os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares.
1 Sm.2:30b
Aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão desprezados.

Ml.1:6
O filho honra seu pai, e o servo o seu senhor. Se eu sou pai, onde está a honra que me é devida? Se eu sou senhor, onde está o temor que me devem? ", pergunta o Senhor dos Exércitos a vocês, sacerdotes. "São vocês que desprezam o meu nome.
Is.1:3
O boi reconhece o seu dono, e o jumento conhece a mão que o alimenta, mas Israel não.
Adão pereceu por tocar naquilo que Deus havia proibido. Não toque na porção que deveria ser seu dízimo e sua oferta. Se fizer isso, estará desonrando a Deus.

b)      Creia no Deus da multiplicação. Sim a bíblia tem muitas promessas sobre prosperidade.
Sl.112:1-3
Aleluia! Como é feliz o homem que teme o SENHOR e tem grande prazer em seus
mandamentos! Seus descendentes serão poderosos na terra, serão uma geração abençoada, de homens íntegros. Prosperidade e riquezas há na sua casa, e a sua retidão permanece para sempre.
c)       Seja fiel nos dízimos e ofertas

2Co.9:10,11
Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, e pão para o alimento, também
multiplicará a vossa sementeira, e aumentará os frutos da vossa justiça. Vocês serão enriquecidos de todas as formas, para que possam ser generosos em qualquer ocasião e, por nosso intermédio, a sua generosidade resulte em ação de graças a Deus.

d)      Dê generosamente
Pv. 11:24,25
Há quem dê generosamente, e vê aumentar suas riquezas; outros retêm o que deveriam dar, e caem na pobreza. O generoso prosperará; quem dá alívio aos outros, alívio receberá.


Paulo sabia tanto que o princípio do dar dízimos e ofertas trazia bênçãos sem medidas que incentivou a igreja de filipenses a não desvanecer desta prática de fidelidade.
Como recompensa a fidelidade dos filipenses eles teriam todas as suas necessidades supridas.
Na fidelidade no dar é que poderemos dizer: O Senhor é meu provedor e nada me faltará!

Da próxima vez em que você ouvir seu pastor pregar sobre dízimos e ofertas, então lembre que o desejo mais sincero dele é que você seja poderosamente abençoado e descubra as maravilhas de Jeová-Jiré em sua vida, livre da ação do devorador. Pois Deus ama a quem dá com alegria.


sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

A Grande Pescaria


Lc.5:8
E, vendo isso Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, ausenta-te de mim, por que sou um homem pecador. 9Pois que o espanto se apoderara dele e de todos os que com ele estavam, por causa da pesca que haviam feito, 10e, de igual modo, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante, serás pescador de homens.

Introdução:
Pensar na vida cristã como algo que seja vivencial na vida daquele que creu em Cristo como seu salvador pessoal é sem dúvida imaginar a história de vida de alguém que teve um relacionamento profundo com Cristo.
 O episódio da pesca maravilhosa, narrado por Lucas no capítulo 5, nos apresenta algumas implicações que são vistas e vividas por aqueles que desejam navegar em águas profundas. Na mensagem de hoje estaremos abordando essas implicações e à luz do que Deus fez na vida de Pedro ao desafiá-lo a lançar novamente as redes ao mar e a manifestação da Sua glória através da grande pescaria, pensaremos em nossas vidas e no que Deus quer realizar em nós e através de nós.
É desejo de Deus que saiamos das águas rasas do nosso relacionamento com Ele, para vivermos uma grande aventura nas águas profundas da Sua Graça.

Implicações da navegação em águas profundas

I – Obedecer ao chamado específico que Deus tem para a minha vida;
(Jesus tem um momento a sós com Pedro e nessa conversa ele o chama para navegar nas águas profundas.)
Vemos pelo texto, que após ter tido uma noite difícil, quando esses pecadores nada apanharam, após ter usado o barco desses homens para ministrar a Palavra, Jesus chama a Pedro e lhe diz: “Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar.” (v. 4)
 Não há dúvidas de que Pedro teve resistências para tomar a decisão, contudo, o vemos obedecendo ao convite de Cristo. Jesus de forma específica o chama e o desafio é feito a ele! Isso nos mostra a revelação plena de que esse chamado fôra específico para Pedro.
Entendemos, que para navegar nas águas profundas da graça de Deus, precisamos entender, que o chamado é específico para cada um de nós. Cristo já tem tudo pensado e formatado para nossas vidas! Diante dessa grande verdade não há outro caminho de decisão a não ser obedecer ao chamado do Senhor.
Pergunto: Você tem obedecido ao desafio de Cristo? Se ainda não, saia da estagnação e da mornidão espiritual e obedeça ao chamado que Deus tem pra você. É navegando em águas profundas, que Ele enviará grandes cardumes de peixes, consolidando assim uma grandiosa pescaria espiritual em sua vida. Deus quer te levar a lugares altos. Quanto maior for sua intimidade com Deus, mais vidas você irá ganhar para Jesus!
II – Sair das águas rasas para me lançar na aventura das águas profundas;
Onde Pedro estava? Onde estamos? É óbvio que se Cristo o chamou e nos chama para irmos às águas profundas é porque estamos navegando em águas rasas. Logo, se quisermos ser participantes dos grandes milagres e de uma história que marque a nossa geração com a glória do Senhor, precisamos sair das águas rasas e nos lançarmos numa grande aventura de fé em águas profundas. Pedro estava à beira da praia e para ver o milagre acontecer precisou ir ao fundo.
Em nossa caminhada cristã nos acostumamos com as águas rasas da inconstância, do esfriamento espiritual e de um viver em Cristo superficial, que se torna a nossa zona de conforto. Ficamos inativos e nada acontece em nossa vida Cristã. Como Deus irá agir, se Ele não vê em nós as condições necessárias para a ministração do Seu sobrenatural?
Como alcançaremos essa geração para Jesus se nós ainda estamos em águas rasas?
É necessário romper numa atitude de Fé e na certeza de que a mão de Cristo será conosco, nos lançarmos numa grande aventura rumo às águas profundas da Sua graça. Haverão implicações e até barreiras nessa caminhada, é possível que tenhamos que enfrentar até mesmo fortes tempestades, contudo, a mão do Senhor será conosco e ao final da trajetória, seremos participantes do grande agir sobrenatural de Deus na vida daqueles que necessitam ser salvos.

III – Ser protagonista de uma decisão solitária.

(O desafio foi lançado à Pedro e não aos outros pescadores)
O convite que Cristo faz é específico para Pedro. A Palavra nos diz: “E, quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar.” (5.4) Pedro precisou tomar uma decisão no contexto da solidão. O que Deus chamou você para fazer não é outro que irá fazer! Deus não levantou outro profeta, Ele foi buscar Jonas na barriga do peixe para cumprir o propósito. Você não pode fugir do seu chamado! Somos Quadrangular, somos missionários!
Uma maravilhosa lição extraímos desse contexto: Ir as águas profundas em obediência ao chamado do Senhor é ser protagonista de uma decisão solitária. O chamado Deus tem para cada um de nós! Ele é específico e pessoal. Portanto, essa é uma experiência pessoal com Deus e que precisa ser decida também de forma pessoal. Fico pensando na ebulição de pensamentos que vieram à mente de Pedro. Ele, aquele que era visto pelos amigos como impulsivo, inconstante, homem de temperamento forte... Agora chamando-os a voltarem ao mar e lançar novamente as redes. O que eles pensariam? Mas Pedro creu na Palavra do Mestre e numa atitude de Fé, tomou uma decisão solitária que redundou na vitória de muitos.
Sei que o seu chamado parece loucura para muitos. Entendo que às vezes você tem até vergonha de compartilhar sua fé e que o Deus tem gerado em seu coração, porque pensa: “ninguém vai me entender”. Contudo, quero que saiba que à luz do que Cristo realizou na vida de Pedro, tenho convicção de que muitas das nossas decisões com respeito à obra do Senhor, serão tomadas na solidão e dependência plena no cuidado que virá do Senhor. É dessa forma que seremos vistos como servos amados, que navegam em águas profundas.
Creia nessa Palavra pois é profética de Deus para a sua vida.
A sua obediência em ir para as águas profundas irá abençoar muitas vidas!

IV – Vencer obstáculos que me impedem de chegar as águas profundas;

Atender a esse chamado é enfrentar obstáculos. Foi assim com Pedro e dentre os muitos que podem ter se apresentado, penso que ele teve de enfrentar:
a) O passado negativo;
O passado dele e dos amigos tinha sido fracassado. Eles passaram a noite toda tentando pescar e não conseguiram nada. Talvez você já tenha tentado ganhar vidas para Jesus e ainda não conseguiu.
b) A incredulidade;
Pelas palavras que Pedro profere à Cristo, vemos que há uma luta muito grande contra a incredulidade. Pedro diz: “sobre a tua palavra, lançarei a rede.” (v 5) Eis aí a prova de que ele venceu essa barreira. O inimigo muitas vezes coloca na cabeça da igreja que ninguém quer nada com Jesus.
a)       Impossível;
Era pela manhã. Ninguém pescava naquele horário. Pedro era um especialista em pesca, sabia que era absurdo pescar pela manhã. Não era a hora dos cardumes aparecerem. Obedecer ao chamado implica em crer que Deus vai transformar o mais duro dos corações. Vai salvar no campo mais difícil de se pregar. O trabalho evangelístico vai florescer onde todos dizem que não vai dar em nada.
d) O cansaço;
Eles trabalharam à noite toda e logicamente estavam exaustos e cansados. Eles venceram também essa barreira. Muitos estão lutando há anos para ter um ministério abençoado, tem enfrentado muitas guerras e estão cansados para continuar.
e) O medo dos amigos não aceitarem a proposta;
Não há dúvidas de que Pedro teve medo dos amigos não aceitarem o desafio. Mas essa barreira também foi vencida, pois ele compartilha a tomada de decisão e os vemos aceitando o desafio de voltarem ao mar para lançarem novamente as redes.
Deus é aquele que levanta equipe para nos ajudar. É aquele que levanta intercessores e mantenedores para Sua obra. É Ele que levanta os obreiros para a ceara. Ele sempre levanta pessoas para caminharem conosco na visão.
 A batalha contra os obstáculos será vista como a batalha de cada um que entende o chamado de Cristo e se lançam na trajetória do cumprimento da missão. Todos nós teremos que vencer o nosso passado, nossas incredulidades, as impossibilidades, nosso cansaço e também o medo da não aceitação das pessoas que são participantes da nossa vida e ministério. Vencer esses obstáculos irá redundar na vitória que Deus tem para nossas vidas de nos fazer pescadores de homens!

Conclusão

É desejo de Deus que saiamos das águas rasas do nosso relacionamento com Ele, para vivermos uma grande aventura nas águas profundas da Sua Graça. Ao se lançar nas águas profundas, Pedro pôde ser participante de um grande milagre. Uma pescaria sobrenatural Cristo ministrou à vida daqueles homens. Tudo isso aconteceu porque Pedro obedeceu ao chamado e diante de todas as implicações que nortearam a sua decisão, foi participante de um grande milagre que mudou completamente toda a sua história de vida e a de seus amigos.
Ainda hoje Cristo nos chama para navegarmos nas águas profundas da Sua graça. Responderemos ao chamado do Senhor? Iremos lançar a rede?

Relarótio Geral SemCe 2018

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