A Falsa
Prosperidade
Fp.4:17,19
17Não é que eu só pense em receber
ofertas. Pelo contrário, estou interessado nas bênçãos que vocês receberão ao
ofertarem. 19E o meu Deus, de acordo com as gloriosas riquezas que Ele tem para
oferecer por meio de Cristo Jesus, lhes dará tudo o que vocês precisam.
Quando as pessoas escutam o pastor
pregando sobre ser fiel nos dízimos e nas ofertas, eles muitas vezes pensam que
o pastor quer a todo custo arrancar dinheiro dos fiéis em benefício próprio.
Muitos já dizem: este pastor, ou esta igreja só pensam em dinheiro!
De fato, com o aumento de
escândalos e de falsos profetas muitos já foram enganados. A popularização dos
absurdos pregados pela tal Teologia da prosperidade só agravou a desconfiança
de muitos.
Mas negar a prosperidade bíblia,
as bênçãos que veem como fruto da fidelidade nos dízimos e nas ofertas, é no
mínimo negar o princípio sobre vida financeira estabelecida no Reino de Deus. É
não reconhecer o Deus bíblico que se revela como Jeová-Jiré, o Deus provedor.
A primeira manifestação de Deus
para o homem na bíblia é se revelando como Jeová-Jiré. O Deus criador proveu
tudo o que Adão precisava e muito mais no jardim do Éden.
Muitos como argumento dizem: quer
prosperar, trabalhe e administre bem o seu salário. Ora, isto também é um
princípio bíblico que não anula o valor do dar. Até ímpios trabalham e
prosperam, pois está escrito que o trabalhador é digno de seu salário, e que o
desfrutar do fruto do trabalho é dom de Deus (1Tm.5:18 / Ec.3:13/ Lc.14:28).
A diferença é que a prosperidade
que vem como fruto do trabalho sem a fidelidade a Deus nos dízimos e nas
ofertas, sem colocar o Senhor como primeiro na vida financeira é uma falsa
prosperidade, pois além de deixar o homem vulnerável a ação do devorador, ainda
o afasta de Deus.
A única coisa na bíblia que é
comparada ao domínio de Jesus sobre o homem é um demônio chamado Mamom, pois é
ele que faz com que o homem deixe de servir e amar a Deus, para servir e amar o
dinheiro (Mt.6:24).
1Tm.6:10
pois o amor ao dinheiro é raiz de
todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e
se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos.
1. A falsa prosperidade:
1. A falsa prosperidade:
Eis que estes são ímpios, e prosperam
no mundo; aumentam em riquezas. Certamente foi-me inútil manter puro o coração
e lavar as mãos na inocência sendo fiel, quando tentei entender tudo isso,
achei muito difícil para mim, até que entrei no santuário de Deus, e então compreendi
o destino dos ímpios. Certamente Deus os põe em terreno escorregadio e os fazes
cair na ruína. Como são destruídos de repente, completamente tomados de pavor!
Salmos 73: 12, 13,16-19
Pv. 24:1a – Não tenhas inveja do ímpio.
Salmos 73: 12, 13,16-19
Pv. 24:1a – Não tenhas inveja do ímpio.
No Salmo 73 o salmista questiona se de fato vale a
pena ser fiel, pois ele passa por lutas, enquanto nada de ruim parece acontecer
com os ímpios.
O próprio Salmo revela o propósito de Deus em permitir
o sofrimento na vida do justo: ao passar por lutas o salmista foi buscar a
Deus. As vezes Deus permite um sacode em nossa vida para sairmos do comodismo e
não negligenciarmos nossa vida espiritual.
Não é a única vez que vemos alguém questionar a Deus
sobre o progresso dos infiéis.
Ml. 3:14-18
"Vocês dizem: ‘É inútil servir a
Deus. O que ganhamos quando obedecemos aos seus preceitos e andamos lamentando
diante do Senhor dos Exércitos? Por isso, agora consideramos felizes os
arrogantes, pois tanto prospera o que pratica o mal como escapam ilesos os que
desafiam a Deus!’ " Depois aqueles que temiam ao Senhor conversaram uns
com os outros, e o Senhor os ouviu com atenção. Foi escrito um livro como
memorial na sua presença acerca dos que temiam ao Senhor e honravam o seu nome.
"No dia em que eu agir", diz o Senhor dos Exércitos, "eles serão
o meu tesouro pessoal. Eu terei compaixão deles como um pai tem compaixão do
filho que lhe obedece. Então vocês verão novamente a diferença entre o justo e
o ímpio, entre os que servem a Deus e os que não o servem.
Aqui mais uma vez Deus mostra o destino dos infiéis por se apoiarem em sua falsa prosperidade.
2. Princípio Bíblico sobre finanças
a) Trabalhe, administre bem o que você tem (foi o que Deus disse para
Adão no Éden – Gn.2:15 / Gn.1:28-30), mas nunca esqueça que Deus também precisa
ser o primeiro em suas finanças, ser honrado em tudo o que você tem, pois tudo
vem Dele (Gn.2:16,17).
Muitos querem ser honrados por Deus, sem dar a ele a devida honra
em todas as áreas de sua vida.
Pv.3:9,10
Honra ao Senhor com os teus bens, e
com a primeira parte de todos os teus ganhos; E se encherão os teus celeiros, e
transbordarão de vinho os teus lagares.
1 Sm.2:30b
1 Sm.2:30b
Aos que me honram honrarei, porém os que me
desprezam serão desprezados.
Ml.1:6
O filho honra seu
pai, e o servo o seu senhor. Se eu sou pai, onde está a honra que me é devida?
Se eu sou senhor, onde está o temor que me devem? ", pergunta o Senhor dos
Exércitos a vocês, sacerdotes. "São vocês que desprezam o meu nome.
Is.1:3
Is.1:3
O boi reconhece o seu dono, e o jumento conhece a mão que o alimenta,
mas Israel não.
Adão pereceu por tocar naquilo que Deus havia
proibido. Não toque na porção que deveria ser seu dízimo e sua oferta. Se fizer
isso, estará desonrando a Deus.
b) Creia no Deus da multiplicação. Sim a bíblia tem muitas promessas
sobre prosperidade.
Sl.112:1-3
Aleluia! Como é feliz o homem que teme o SENHOR e tem
grande prazer em seus
mandamentos! Seus descendentes serão poderosos na
terra, serão uma geração abençoada, de homens íntegros. Prosperidade e riquezas
há na sua casa, e a sua retidão permanece para sempre.
c) Seja fiel nos dízimos e ofertas
2Co.9:10,11
Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, e pão para
o alimento, também
multiplicará a vossa sementeira, e aumentará os frutos
da vossa justiça. Vocês serão enriquecidos de todas as formas, para que possam
ser generosos em qualquer ocasião e, por nosso intermédio, a sua generosidade
resulte em ação de graças a Deus.
d) Dê generosamente
Pv. 11:24,25
Há quem dê generosamente, e vê aumentar suas
riquezas; outros retêm o que deveriam dar, e caem na pobreza. O generoso
prosperará; quem dá alívio aos outros, alívio receberá.
Paulo sabia tanto que o princípio do dar dízimos e
ofertas trazia bênçãos sem medidas que incentivou a igreja de filipenses a não
desvanecer desta prática de fidelidade.
Como recompensa a fidelidade dos filipenses eles
teriam todas as suas necessidades supridas.
Na fidelidade no dar é que poderemos dizer: O Senhor é
meu provedor e nada me faltará!
Da próxima vez em que você ouvir seu pastor pregar
sobre dízimos e ofertas, então lembre que o desejo mais sincero dele é que você
seja poderosamente abençoado e descubra as maravilhas de Jeová-Jiré em sua
vida, livre da ação do devorador. Pois Deus ama a quem dá com alegria.
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