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sábado, 2 de março de 2019

A Falsa Prosperidade


A Falsa Prosperidade

Fp.4:17,19

17Não é que eu só pense em receber ofertas. Pelo contrário, estou interessado nas bênçãos que vocês receberão ao ofertarem. 19E o meu Deus, de acordo com as gloriosas riquezas que Ele tem para oferecer por meio de Cristo Jesus, lhes dará tudo o que vocês precisam.

Quando as pessoas escutam o pastor pregando sobre ser fiel nos dízimos e nas ofertas, eles muitas vezes pensam que o pastor quer a todo custo arrancar dinheiro dos fiéis em benefício próprio. Muitos já dizem: este pastor, ou esta igreja só pensam em dinheiro!
De fato, com o aumento de escândalos e de falsos profetas muitos já foram enganados. A popularização dos absurdos pregados pela tal Teologia da prosperidade só agravou a desconfiança de muitos.
Mas negar a prosperidade bíblia, as bênçãos que veem como fruto da fidelidade nos dízimos e nas ofertas, é no mínimo negar o princípio sobre vida financeira estabelecida no Reino de Deus. É não reconhecer o Deus bíblico que se revela como Jeová-Jiré, o Deus provedor.
A primeira manifestação de Deus para o homem na bíblia é se revelando como Jeová-Jiré. O Deus criador proveu tudo o que Adão precisava e muito mais no jardim do Éden.
Muitos como argumento dizem: quer prosperar, trabalhe e administre bem o seu salário. Ora, isto também é um princípio bíblico que não anula o valor do dar. Até ímpios trabalham e prosperam, pois está escrito que o trabalhador é digno de seu salário, e que o desfrutar do fruto do trabalho é dom de Deus (1Tm.5:18 / Ec.3:13/ Lc.14:28).
A diferença é que a prosperidade que vem como fruto do trabalho sem a fidelidade a Deus nos dízimos e nas ofertas, sem colocar o Senhor como primeiro na vida financeira é uma falsa prosperidade, pois além de deixar o homem vulnerável a ação do devorador, ainda o afasta de Deus.
A única coisa na bíblia que é comparada ao domínio de Jesus sobre o homem é um demônio chamado Mamom, pois é ele que faz com que o homem deixe de servir e amar a Deus, para servir e amar o dinheiro (Mt.6:24).

1Tm.6:10
pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos.

1. A falsa prosperidade:
Eis que estes são ímpios, e prosperam no mundo; aumentam em riquezas. Certamente foi-me inútil manter puro o coração e lavar as mãos na inocência sendo fiel, quando tentei entender tudo isso, achei muito difícil para mim, até que entrei no santuário de Deus, e então compreendi o destino dos ímpios. Certamente Deus os põe em terreno escorregadio e os fazes cair na ruína. Como são destruídos de repente, completamente tomados de pavor!
Salmos 73: 12, 13,16-19
Pv. 24:1a – Não tenhas inveja do ímpio.

No Salmo 73 o salmista questiona se de fato vale a pena ser fiel, pois ele passa por lutas, enquanto nada de ruim parece acontecer com os ímpios.
O próprio Salmo revela o propósito de Deus em permitir o sofrimento na vida do justo: ao passar por lutas o salmista foi buscar a Deus. As vezes Deus permite um sacode em nossa vida para sairmos do comodismo e não negligenciarmos nossa vida espiritual.

Não é a única vez que vemos alguém questionar a Deus sobre o progresso dos infiéis.
Ml. 3:14-18

"Vocês dizem: ‘É inútil servir a Deus. O que ganhamos quando obedecemos aos seus preceitos e andamos lamentando diante do Senhor dos Exércitos? Por isso, agora consideramos felizes os arrogantes, pois tanto prospera o que pratica o mal como escapam ilesos os que desafiam a Deus!’ " Depois aqueles que temiam ao Senhor conversaram uns com os outros, e o Senhor os ouviu com atenção. Foi escrito um livro como memorial na sua presença acerca dos que temiam ao Senhor e honravam o seu nome. "No dia em que eu agir", diz o Senhor dos Exércitos, "eles serão o meu tesouro pessoal. Eu terei compaixão deles como um pai tem compaixão do filho que lhe obedece. Então vocês verão novamente a diferença entre o justo e o ímpio, entre os que servem a Deus e os que não o servem.

Aqui mais uma vez Deus mostra o destino dos infiéis por se apoiarem em sua falsa prosperidade.
2. Princípio Bíblico sobre finanças

a)       Trabalhe, administre bem o que você tem (foi o que Deus disse para Adão no Éden – Gn.2:15 / Gn.1:28-30), mas nunca esqueça que Deus também precisa ser o primeiro em suas finanças, ser honrado em tudo o que você tem, pois tudo vem Dele (Gn.2:16,17).
Muitos querem ser honrados por Deus, sem dar a ele a devida honra em todas as áreas de sua vida.

 Pv.3:9,10
Honra ao Senhor com os teus bens, e com a primeira parte de todos os teus ganhos; E se encherão os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares.
1 Sm.2:30b
Aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão desprezados.

Ml.1:6
O filho honra seu pai, e o servo o seu senhor. Se eu sou pai, onde está a honra que me é devida? Se eu sou senhor, onde está o temor que me devem? ", pergunta o Senhor dos Exércitos a vocês, sacerdotes. "São vocês que desprezam o meu nome.
Is.1:3
O boi reconhece o seu dono, e o jumento conhece a mão que o alimenta, mas Israel não.
Adão pereceu por tocar naquilo que Deus havia proibido. Não toque na porção que deveria ser seu dízimo e sua oferta. Se fizer isso, estará desonrando a Deus.

b)      Creia no Deus da multiplicação. Sim a bíblia tem muitas promessas sobre prosperidade.
Sl.112:1-3
Aleluia! Como é feliz o homem que teme o SENHOR e tem grande prazer em seus
mandamentos! Seus descendentes serão poderosos na terra, serão uma geração abençoada, de homens íntegros. Prosperidade e riquezas há na sua casa, e a sua retidão permanece para sempre.
c)       Seja fiel nos dízimos e ofertas

2Co.9:10,11
Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, e pão para o alimento, também
multiplicará a vossa sementeira, e aumentará os frutos da vossa justiça. Vocês serão enriquecidos de todas as formas, para que possam ser generosos em qualquer ocasião e, por nosso intermédio, a sua generosidade resulte em ação de graças a Deus.

d)      Dê generosamente
Pv. 11:24,25
Há quem dê generosamente, e vê aumentar suas riquezas; outros retêm o que deveriam dar, e caem na pobreza. O generoso prosperará; quem dá alívio aos outros, alívio receberá.


Paulo sabia tanto que o princípio do dar dízimos e ofertas trazia bênçãos sem medidas que incentivou a igreja de filipenses a não desvanecer desta prática de fidelidade.
Como recompensa a fidelidade dos filipenses eles teriam todas as suas necessidades supridas.
Na fidelidade no dar é que poderemos dizer: O Senhor é meu provedor e nada me faltará!

Da próxima vez em que você ouvir seu pastor pregar sobre dízimos e ofertas, então lembre que o desejo mais sincero dele é que você seja poderosamente abençoado e descubra as maravilhas de Jeová-Jiré em sua vida, livre da ação do devorador. Pois Deus ama a quem dá com alegria.


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